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RETURN TO PALESTINE | Freedom Theatre - palestina | 13 abr | 21h30
Cine-teatro Louletano | 60 minutos | maiores de 12 | preço 5€ | informações e reservas  289 414 604
é uma forma muito simples e eficaz de falar de uma realidade do “outro mundo”, onde a palavra território é sinónimo de segregação. Um espetáculo acutilante cheio de humor e sarcasmo, construído a partir de testemunhos, de relatos reais que denunciam o modo de vida de quem resiste à ocupação do seu próprio território. Um olhar alternativo, aparentemente leve, pela voz de quem vive cercado sobre uma realidade que urge “conhecemos” verdadeiramente. 
Jad, um Palestiniano nascido nos EUA, decide visitar a Palestina pela primeira vez na sua vida. Querendo 
saber mais sobre o seu povo e identidade, descobre que a realidade é muito diferente do que a que se vê nas notícias. Num estilo sarcástico, cómico e trágico, os actores recriam com os seus corpos, o espaço físico e emocional em que vivem, tão pequeno quanto a Palestina. “Regresso à Palestina” foi criado no contexto de uma pesquisa e recolha de histórias, através da forma de teatro interactivo Playback Theatre, em que os actores trabalham diretamente com as comunidades que fazem parte da Freedom Ride - iniciativa itinerante do Freedom Bus que viaja de comunidade em comunidade, partilhando histórias como forma de resistir a dureza que é viver sob a ocupação israelita na Palestina. Esta peça reúne histórias reais contadas por habitantes do Campo de refugiados de Jenin, Fasayel, Campo de Refugiados de Dheisha, Mufaqara e Gaza. 
direcção e dramaturgia Micaela Miranda
consultadoria artística Nabil Al-Raee
consultadoria musical Antonio Serginho 
coordenação tour europeia Andy Cummins
tutoria Playback Theatre Ben Rivers
produção Mustafa Sheta
interpretação Ahmed Tobasi, Amir Abu Al Rob, Ihab Talahmeh, Motaz Malhees, Raneen Odeh, Samah Mahmou 
músicos Samer Abu Hantash & Nabil Al-Raee 
técnica e logística Adnan Naghnaghiye 
teatro
Bruno Vieira Amaral
escrita
Fidel Évora
desenho digital
Teresa Férin
leitura
ROMNIA | Belén Maya - espanha | 14 abr | 21h30 | Teatro das Figuras
60 minutos | maiores de 12 | preço 7€ | informações e reservas  289 888 110
ser-se mulher cigana é ser-se duplamente segregada. Ao som de uma banda sonora vigorosa, que foi
o motor de arranque desta criação, fala-se da escravidão, do Holocausto, das limpezas étnicas, da esterilização forçada e dança-se. Dança-se muito, com a alegria dos que resistem.
Romnia, “mulheres” em Romani, é uma celebração do Ser Cigano, sem vitimizações, mas com um
olhar por vezes compassivo, por vezes alegre, sobre a condição das mulheres, cuja coragem para sobreviver levou-as a um novo compromisso ético e estético. Em Romnia está presente a biofilia Romani, as tristezas, o frio histórico, a dor e a alegria do futuro do Povo Cigano, através das mulheres, tantas vezes duplamente discriminadas: mulheres ciganas que continuam sofrendo, lutando, cantando
e dançando. Belén Maya realizou um exercício artístico retro-progressivo: os seus movimentos, as suas raízes e as suas asas – vão simultaneamente às origens e ao futuro. É paradoxalmente mais Belén Maya quando dança sozinha, interpretando muitas mulheres ciganas, cujas gargalhadas e lamentos converteu em movimento e beleza.
As músicas dos ciganos da Europa de Leste, o canto à capela de uma cigana velha e os sons electrónicos mais actuais, levam a artista, que não acredita que exista uma “arte de mulheres”,
a sublimar e a universalizar o étnico e o feminino, numa catarse transformadora, numa experiência iniciática para esta viagem em direcção ao seu lado cigano. 
  Joaquín López Bustamante

coreografia e interpretação Belén Maya coreografia para a peça Asfalt Tango de Israel Galván

ideia original e composição musical Joaquín López Bustamante

direcção de cena Marilia Samper

desenho de luz Ana Yacobi

concepção de figurinos Belén Maya

execução de figurinos Andrés González e Macarena Hernández

técnicos em tournée Ana Yacobi, Carmen Mori

comunicação Manuel Moraga

direcção de produção Guiomar Fernández Troncoso

coordenação de produção José Manuel Navarro

booking Pablo Leira

uma produção da Compañía Belén Maya

distribuição Endirecto FT S.L.

agradecimentos Javier Centeno e Maritxell Yanes

dança
28 abr | 21h30 | Cine-teatro Louletano
60 minutos | maiores de 12 | preço 5€ | informações e reservas  289 414 604
FIEND | Tim Casson - reino unido
ATTRACTION | Cie Kham - laos. frança
é um solo surpreendente que vai buscar inspiração a L’après-midi d’un faune de Nijinsky. Tem tanto de desconcertante quanto de poético. Funciona como um espelho, um jogo de duplos, com recurso ao digital, às novas tecnologias, onde se cruza o real e o imaginário, a memória e a magia... Imperdível!
Fiend é uma performance na qual o peformer interage com projecção de vídeo em tempo real. Parte da obra “l'après midi d'un faune” de Nijinsky, explorando questões relacionadas com a conexão, o modo como vemos e como somos vistos. Este trabalho resulta de uma primeira colaboração entre
Tim Casson e Tom Butterworth (técnico de imagem) e utiliza a imagem em tempo real de uma forma inovadora, para revelar um mundo mágico no qual o performer é multiplicado. As suas acções são deslocadas no tempo e apresentadas em novos contextos. Fiend revela um personagem muito humano, que procura conexões no seu mundo virtual.

interpretação Tim Casson

programação e operação de imagem Tom Butterworth

música Claude Debussy e Jamie McCarthy

figurinos Jay Barry Matthews

iluminação David Salter

fotografia Alisa Boanta

apoios dancedigital & University of Bedfordshire, Greenwich Dance,

DanceEast Jasmin Vardimon Company e Arts Council England

dança
 
FIEND | Tim Casson - reino unido
ATTRACTION | Cie Kham - laos. frança
a imagem desmultiplicada do intérprete projectada no ecrã em tempo real, com o recurso a vídeo, torna-se uma extensão do movimento produzido pelo mesmo, funciona como uma reverberação, uma atração para os nosso sentidos onde se cruza o Ocidente e o Oriente em cada movimento.

a confluência entre a dança e as artes digitais. Uma união interactiva onde o movimento cria a imagem, onde o vídeo inspira a dança. ATTRACTION cruza as artes tradicionais do Sudoeste Asiático (dança, música, máscaras), o trabalho nos arrozais, com as técnicas do hip hop e da dança contemporânea e imagens gráficas geradas em tempo real pelas novas tecnologias. É uma história, um jogo de equilíbrio entre o coreógrafo e o artista digital, entre o movimento e as artes visuais, entre o natural e o urbano, entre a tradição e a contemporaneidade. Esta criação propõe uma viagem por uma atmosfera onírica, que assenta numa pesquisa pessoal pelas origens, pelas forças que regem o universo e pelas ATRACÇÕES que comandam os nossos destinos.

 
coreografia e interpretação Olé Khamchanla

vjing Rochel Mancip aka VJ Zero

música Léo Jourdain

iluminação Jessica Farinet

cenografia Olé Khamchanla, Gisèle Madelaine

fotografia VJ Zero

produção KHAM

apoios Ministère de la Culture, Région Auvergne Rhône-Alpes, Conseil départemental de la Drôme, Communauté de communes Porte de DrômArdèche

dança
LIBERTAÇÃO | Hotel Europa - portugal | 4 mai | 21h30 | Cine-teatro Louletano
90 minutos | maiores de 14 | preço 5€ | informações e reservas  289 414 604
é uma viagem aos anos traumáticos da guerra colonial, aos discursos, aos arquivos e às memórias do Ultramar. É falar do colonialismo, de derrota, de segregação e de libertação. - É falar de um Portugal, de que não se fala.

em Libertação iremos investigar o maior trauma do colonialismo português a guerra do ultramar, um conflito que vitimou e mutilou milhares de portugueses. Olharemos também para este evento traumático sob a perspectiva da celebração, da libertação do colonialismo em África e as acções dos guerrilheiros em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique que permitiu a derrota do fascismo em Portugal. Este espectáculo de teatro documental será criado a partir de testemunhos de antigos soldados que participaram nestas guerras e outras pessoas que lutaram contra o colonialismo, combinados com material de arquivo e uma análise aos discursos políticos de ambos os lados da guerra, em particular de Agostinhos Neto, António Oliveira Salazar, Amilcar Cabral, Eduardo Mondelane, Holden Roberto, Jonas Savimbi, Marcello Caetano e Samora Machel. Reflectiremos também sobre a geração da pós-memória e a relação que existe hoje em Portugal sobre o passado colonial.

 

criação André Amálio

co-criação/movimento Tereza Havlíčková

com André Amálio, Lucilia Raimundo, Ricardo Cruz

sonoplastia DJ Nelson Makossa

desenho de luz Joaquim Madaíl

cenografia e figurinos Maria João Castelo

produção Hotel Europa

co-produção Maria Matos Teatro Municipal 

apoio: DGARTES, Ministerio da cultura, Maria Matos Teatro Municipal,

Espaço Alkantara, O Espaço Do Tempo e DeVIR/CAPa

teatro
ONE STEP BEFORE THE FALL | Spitfire Company & Damúza - rep. checa
5 mai | 21h30 | Teatro das Figuras
50 minutos | maiores de 12 | preço 7€ | informações e reservas  289 888 110
num ringue de boxe, uma dança poderosa acompanhada com música ao vivo aborda um tipo de segregação que tem tanto de silenciosa, quanto de violenta e de incontrolável: o corpo versus a doença. O sofrimento humano e a esperança associada à vitória.  Uma criação dedicada a Muhammad Ali e a todos os que lutam.

uma onda hipnótica de som e vozes por Lenka Dusilová e a dança poderosa de Markéta Vacovská convergem para um momento único, no interior de um ringue de boxe. Este projecto multi-género aborda os temas da luta, exaustão, os sintomas da doença de Parkinson e o colapso. A bailarina Markéta Vacovská apresenta um solo extraordinariamente cativante acompanhada pela voz etérea

e pelo devastante som da guitarra da cantora Lenka Dusilová, vencedora de diversos prémios Grammy na Republica Checa. A figura de Ali e a sua luta contra uma doença incurável é, no entanto, apenas uma metáfora inicial, na qual os espectadores podem identificar as suas próprias adversidades, seja

a doença, a morte trágica, as limitações raciais, sociais ou de género. O trabalho resultante é, principalmente, acerca do sofrimento humano e da esperança associada à vitória. No que concerne

ao conteúdo da performance, a natureza arquetípica da luta de Ali torna-se num símbolo do destino

da humanidade. “Graças a esta performance, apercebi-me que, em determinadas circunstâncias,

elevar um copo de água atinge um nível de tragédia épica”, refere Petr Boháč, director artístico da Companhia Spitfire. “One Step Before the Fall” aproxima-se das 100 apresentações, abrangendo público desde Estocolmo e Barcelona a Beijing, tendo recebido diversas distinções, tais como

The Herald Angel Award, TOP 10 Aerowaves Priority Companies, DNA Award e Czech Dance Platform Award. "Flutua como uma borboleta, pica como uma abelha. As mãos não conseguem atingir o que

os olhos não conseguem ver " – Muhammad Ali. Esta criação é dedicada a Muhammed Ali e a todos

os lutadores em nosso redor.

concepção e direcção Petr Boháč

coreografia e interpretação Markéta Vacovská

música e voz Lenka Dusilová

cenografia Petr Boháč, Jeník Bubal

desenho de luz Martin Špetlík

produtores Tereza Havlíčková, Barbora Kalinová

produção Studio Damúza o.s., Bezhlaví o.s.

co-produção UFFO – SCT, Experimental Venue Roxy / NoD

dança
SLAVE (escravo) recorda-nos que o que foi, e pensávamos esquecido, ainda é. Somos absurdamente forçados a revisitar o passado, que julgávamos “morto”, nas notícias que diariamente nos chegam
das mais diferentes geografias. O relatório do Global Slavery Index 2016 contabiliza 45,8 milhões de pessoas escravizadas em todo o mundo.

questionamo-nos sobre o nosso lugar na sociedade actual, procuramos um sentido para a vida, e para questões que estão para além do ser individual. Podemos perder-nos num remoinho de valores e ideologias complexos, absurdos ou cínicos. As novas gerações do nosso século poderão encontrar algumas respostas no passado, e fazer da História uma forma de representação para as experiências

da humanidade. A maior dificuldade reside em aceitar esta herança, e torná-la nossa. Assim começa

o conflito. As responsabilidades do homem branco aproximam-se frequentemente da sua resistência,

e pesam grandemente nos seus ombros, como uma dívida há muito esquecida. A alienação do Homem repete-se, cada um de nós é responsável pelos seus actos e pelas suas consequências, como se não houvesse um travão para violência e cada um de nós viesse a tornar-se no portador solitário de uma história da qual não nos conseguimos libertar.

 

coreografia David Llari

interpretação Thomas Barbarisi

música Franck II Louise || Konnecting Souls

desenho de luz Didier Le Marec

iluminação Laurent Verite

 

18 mai | 21h30 | CAPa Centro de Artes Performativas do Algarve
70 minutos | maiores de 12 | preço 6€ | informações e reservas  289 828 784
19 mai | 21h30 | Centro Cultural de Lagos 
70 minutos | maiores de 12 | preço 6€ | informações e reservas  282 770 450

SLAVE | Cie Sun of Shade   frança  
Gula Bird | Vincent Mantsóe   áfrica do Sul     

Ani-Ma | Roni Chadash    israel 

Goofy | Roni Chadash    israel   

dança
Slave | Cie Sun of Shade   frança  
Gula Bird | Vincent Mantsóe   áfrica do sul     

ANI-MA | Roni Chadash    israel 

Goofy | Roni Chadash    israel   

dança
Slave | Cie Sun of Shade   frança  
GULA BIRD | Vincent Mantsóe   áfrica do sul     

Ani-Ma | Roni Chadash    israel 

Goofy | Roni Chadash    israel   

Gula (pássaro) foi criado a partir das memórias de Vicent Mantsoe. A liberdade dos pássaros no Soweto, um dos maiores bairros de Johannesburg, símbolo do apartheid, sinónimo de segregação racial, contrastava com a condição de muitos daqueles que combatiam o regime que vigorou entre 1948 e 94. Irreal! Merecedor dos muitos prémios e de todas as distinções que já lhe atribuíram.

esta criação foi vencedora dos FNB VITA Choreography Award, em 1993. Foi adaptada a uma criação de grupo – Gula Matari, distinguida com o 1º lugar na primeira Edição de Dance Encounters of Contemporary African Dance em Luanda, Angola 1995 e, em 1996, com o Prémio de Autor do Conselho Geral de Seine-Saint Denis, na V -edição dos Encontros Coreográficos Internacionais de Seine-Saint-Denis (França). Aquando da apresentação em Abidjan, na MASA 99, a imprensa considerou este trabalho uma “Obra de arte da companhia, “Gula Matari” (“The Birds”), coreografada pelo director artístico associado e fabuloso bailarino Vincent S.K. Mantsoe, transforma cada bailarino num ser-pássaro. Só podemos ficar fascinados com a simplicidade e rigor dos seus gestos staccato e desarticulados, num dos mais lindos solos do repertório contemporâneo actual” – Ayoko Mensah, “Africultures”. Um homem transforma-se num Pássaro e o Pássaro transforma-se num homem, os Pássaros são uma eterna fonte de inspiração. Fascinam-nos não apenas com o seu voo, mas também, com a sua distinta linguagem corporal, pela consonância dos seus sons com a natureza, pela sua preciosa harmonia e inquietação. Tudo isto é capturado no magistral solo GULA. “É uma destilação de um espírito nativo, em que os movimentos rápidos de cabeça, os dedos ondulados como penas sopradas pelo vento, batidas nas coxas e passos agachados relembram o poder reprimido de uma águia.” Mantsoe apresentou e ainda apresenta o solo Gula em muitos países, no âmbito de projectos educativos e para audiências diversas.

 

coreografia Vincent Sekwati Koko Mantsoe

interpretação Vincent S.K.Mantsoe

música Gabrielle Roth and The Mirrors

figurinos Vincent S.K.Mantsoe

 

dança
em Ani-Ma existe uma verdadeira vontade de transformação, tal como no poema de Fernando Pessoa que lhe deu origem. É como que uma coreografia da descoberta, do contrário, onde se experimenta mostrar um corpo seccionado, cirurgicamente invertido, produzindo imagens distorcidas e movimentos arrevesados para chegar a um outro corpo, a um outro lugar.

“Procuro despir-me do que aprendi,

Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,

E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,

Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,

Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,

Mas um animal humano que a Natureza produziu.”

Fernando Pessoa

coreografia e interpretação Roni Chadash

musica Raime, Bohern & Der Club Of Gore

figurino Jul Davidovich

cenografia Miki Patish, Guy Moses

Slave | Cie Sun of Shade   frança  
Gula Bird | Vincent Mantsóe   áfrica do sul     

Ani-ma | Roni Chadash    israel 

GOOFY | Roni Chadash    israel   

em Goofy (mulher) há um corpo feminino sem identidade, condicionado, segregado, tenso, articulado, que se expõe e se fecha. Trata-se de uma criação verdadeiramente surpreendente, servida por uma interpretação fortíssima, crua e intensa, subtil, inteligente e irrepreensível.

“À mulher ele disse… e o teu desejo deverá pertencer ao teu marido, e ele te dominará.” Génesis

3:16 `Goofy´, em hebraico, significa MEU corpo. Eu queria questionar esta afirmação, e verificar se poderíamos realmente ser donos dos nossos corpos. Na nossa realidade moderna, na qual as pessoas se tratam como pedaços de carne, torna-se ainda mais relevante para mim levantar esta questão.  `Goofy´ é uma tentativa de compreender como pode um corpo perder a sua inocência, e como

algo tão amorfo pode transformar-se na conhecida e comum criatura denominada “UMA MULHER”

coreografia e interpretação Roni Chadash

desenho de luz Amir Castro

assistente de ensaios Dana Shoval

cenografia Adam Gorlizki

música Arvo Part, Nicolas Jaar, Chopin

dança
Dulce Maria Cardoso
escrita
Manuela Pimentel
ilustração
Teresa Férin
leitura
18 mai | 21h30 | CAPa Centro de Artes Performativas do Algarve
19 mai | 21h30 | Centro Cultural de Lagos 
João Pinto Coelho
escrita
JAS
ilustração
Teresa Férin
leitura
BROTHER | Marco da Silva Ferreira - portugal
25 mai | 21h30 | Cine-teatro Louletano
60 minutos | maiores de 16 | preço 5€ | informações e reservas  289 414 604

Muita batida e um movimento que se propaga e contagia quem vê e quem o produz.

Brother (“irmão”) é também um incómodo "bother". Uma tentativa de pulsar comum, uma sensação de pertence e de afeto, um eco de forças externas, e no fundo, uma assumida fragilidade pela constatação de perda e finitude. Caras amarelas, corpos em sintonia e muito movimento.

É uma criação para 7 intérpretes que estabelece uma relação de complementaridade com o anterior trabalho HU(R)MANO. Em ambos, o foco é a dança existente em contexto de grupo, mas descolam-se uma da outra nas referências temporais e no processo de composição. Se em Hu(r)mano se abstractiza e se formaliza a dança contemporânea urbana, em brother olho para uma ancestralidade comum e procuro pontos de afinidade e similaridade que sobreviveram às passagens geracionais e que estão reminiscentes nos corpos e na dança que ainda hoje se desenvolve.

O que procuramos juntos através da dança? Brother compõe-se através do mimetismo constante entre os intérpretes que é gerador de movimento, comportamentos e padrões. Desenvolve-se vocabulário não-verbal que se regenera e se transforma ao longo do tempo através de compromissos ou desbloqueadores que individualmente cada um manifesta. Surgem e desvanecem pontes móveis entre o agora e o longínquo. À macro-escala é uma reflexão sobre herança, memória, códigos, processo de aprendizagem e transmissão. Brother é também um incómodo "bother". Uma tentativa de pulsar comum, uma sensação de pertence e de afeto, um eco de forças externas, e no fundo, uma assumida fragilidade pela constatação de perda e finitude. Um pernoitar por este lugar que se faz fazendo.

direcção artística e coreografia Marco da Silva Ferreira

assistência artística Mara Andrade

intérpretes Anaísa Lopes, Cristina Planas Leitão, André Cabral, Marco da Silva Ferreira, Vítor Fontes, Filipe Caldeira, Max Makowski

direcção técnica e desenho de luz Wilma Moutinho

músicos (ao vivo) Rui Lima e Sérgio Martins

operação técnica Cláudia Valente

produção executiva Célia Machado

produção Pensamento avulso, associação de artes performativas

parceiros (residências) Centro cultural Vila-Flor, o espaço do tempo, Quinta do Rio

co-producção Teatro Municipal do Porto (PT); Teatro Municipal São Luiz (PT)

Centre Choéographique National de Rillieux-la-Pape | Direction yuval Pick (FR)

 

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