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Antes de Pedro Penim, Encontros do DeVIR,17

             festival criações nacionais

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8 Abril, 21h30

Cine-Teatro São Brás

Av. da Liberdade 22

8150-101 São Brás de Alportel

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Antes

Pedro Penim teatro

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As costas de Bernardo Passos

Miguel Castro Caldas texto

Filipe Pinto desenho digital em tempo real

Afonso de Melo leitura

 

Roteiros alternativos & itinerários subjectivos 

Gonçalo Duarte Gomes roteiro

Jorge Mestre Simão vídeo

 

o interesse pelo lugar

Luís da Cruz

exposição de fotografia

(no foyer de 4 a 8 Abril)

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>12 anos

informações e reservas - 289 840 211

bilhete - 7€

Antes

Pedro Penim

 

Muitas cidades ou países apresentam uma malaise distinta. São lugares que podiam ser Portugal, de tão afundados numa dolorosa Saudade do passado, e onde cada tensão do presente é apenas a ponta de um iceberg que se explica em recuos sucessivos que podem ir até à origem das espécies, pelo menos. Esta nostalgia é muitas vezes apresentada como um diagnóstico, uma negação de um presente doloroso em oposição ao desejo de regressar a um passado glorioso:

 

- A cidade de Istambul mergulha frequentemente num estado a que os Turcos chamam Hüzün: um tipo de melancolia aguda, coletiva, que surge com a chuva e com o vento frio vindo do Leste e que tudo devora.

- O coração de Trieste parou de bater em 1914 quando para ali foram transportados os corpos dos arquiduques do Império Austro-Húngaro, depois de ter em sido assassinados em Sarajevo. Desde então a cidade portuária foi rebaptizada como Tristesse

- Desde que Gales se tornou a primeira colónia do império britânico em 1285, os Galeses experimentam um estado a que chamam Hiraeth, uma incompletude profunda e familiar, uma doença que faz sentir falta de uma casa para a qual não se pode voltar.

- Lana Del Rey tem definido um mapa de Los Angeles magoado e descolorado pelo sol, através da sua voz espectral e tragicamente romântica. Esta Summertime Sadness cunhada pela “songstress” exala uma lembrança melancólica do passado, que o tempo da praia e do surf acentua.


Pedro Penim cria um espetáculo que começou com uma residência na vila de São Brás de Alportel no Algarve (em tempos chamado gharb al-ʼandalus) e que se desenvolverá ao longo do ano de 2017.

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Ficha Técnica

um projecto de Pedro Penim

texto e encenação - Pedro Penim

interpretação - Frederico Serpa e Pedro Penim

iluminação - Rui Monteiro

assistência geral e produção executiva - Bernardo de Lacerda

assistência à produção - Teatro Praga / Bruno Reis

co-produção DeVIR/CAPa (uma encomenda para a 3ª edição do Festival “encontros do DeVIR”)

projecto desenvolvido em colaboração com os Encontros de Novas Dramaturgias (teatro

Académico Gil Vicente), o Festival "Temps d'images e o Teatro Praga

agradecimentos: Valentim Pereira, Patrícia Reis, Custódio Cavaco, Graça Passos, Emanuel

Sanches, Gonçalo Duarte Gomes, Custódia Reis

O Teatro Praga é uma estrutura apoiada pela Secretaria de Estado da Cultura / Direcção-Geral

das Artes

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Bio Pedro Zegre Penim

Lisboa, 1975. É licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema - Lisboa e possui um Mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE - Lisboa. É membro fundador e diretor artístico do Teatro Praga (www.teatropraga.com), companhia com a qual já recebeu diversos prémios na área do Teatro (Globo de Ouro na categoria de Melhor Espetáculo de Teatro, 2015; Prémio SPA autores para Melhor Texto Português Representado, 2012; Prémio Teatro SIC 12 anos, 2004; Menção especial do Prémio Acarte, 2003; Prémio Teatro na Década, 2003; e.o.). O seu trabalho como encenador e ator estende-se também à escrita, à tradução e à formação (Centre International de Formation en Arts du Spectacle - Bruxelas; SP Escola de Teatro - São Paulo, Brasil; Salt Galata e Kumabaraci50–Istambul, Turquia; Escola Superior de Teatro e Cinema–Lisboa; Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo–Porto; Balleteatro - Porto, entre outros) e já foi apresentado por todo o território português bem como em França, Itália, Brasil, Reino Unido, China, Alemanha, Espanha, Eslováquia, Turquia, Israel, Eslovénia e Hungria. Foi encenador convidado nos Capitals in Discussion (dirigido por Jan Ritsema e Bojana Cvejić), do projecto It Will Be What We Make It (composto por um grupo internacional de teóricos e artistas), encenador convidado no Centre International de Formation en Arts du Spectacle em Bruxelas (2014), e jurado do reconhecido concurso multidisciplinar Danse Élargie (Théâtre de La Ville, Paris) ao lado de nomes como Mathilde Monnier e Thomas Ostermeier (2014). Com o Teatro Praga destacam-se os espetáculos: ZULULUZU (Teatro São Luiz, Lisboa / Théâtre de La Ville, Paris / Festival Internacional de Teatro de Istambul, 2016), Tropa-Fandanga (Teatro Nacional D. Maria II / MC93 Paris, 2014), Sonho de Uma Noite de Verão (Centro Cultural de Belém, 2010), Padam Padam (Projeto Prospero, CCB, 2008) e Discotheater (Festival Alkantara, 2006). Fora do Teatro Praga trabalhou com os ingleses Forced Enternainment (Quizoola!, 2014), a companhia belga Tg.STAN (Point Blank, 1998), CAPITALS 2003 (Do It Yourself), Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aberto e.o. e com os encenadores Tim Etchells, Ricardo Pais, Nuno Carinhas, José Wallenstein e Antonino Solmer e.o.

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